A equipa alemã Bora-hansgrohe anunciou esta quinta-feira que recorreu ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) para reverter “com urgência” a decisão de expulsar o ciclista eslovaco Peter Sagan da 104.ª Volta a França.
“A equipa e o Peter Sagan, representados pelos seus conselheiros legais, endereçaram um apelo ao TAS, no qual consta uma moção urgente para suspender a decisão tomada pelo colégio de comissários a 04 de julho e posteriormente retificada pelo presidente da União Ciclista Internacional”, pode ler-se no comunicado publicado na página oficial da Bora-hansgrohe.
Na nota, a formação alemã reitera que o bicampeão mundial não causou “deliberadamente” a queda de Mark Cavendish. “Peter Sagan manteve a sua linha e não conseguiu ver Mark Cavendish no lado direito”, prossegue o texto.
Como argumento para reverter a deliberação do colégio de comissários, a Bora-hansgrohe sustenta que o regulamento da UCI especifica que é obrigatório ouvir o corredor antes de ser tomada qualquer decisão disciplinar e que Sagan nunca teve a oportunidade de explicar o seu ponto de vista.
“Se a moção para suspender a decisão, sobre a qual o TAS terá de deliberar já, for aprovada, Peter Sagan será, de imediato, reintegrado no Tour e, juntamente com a equipa da Bora-hansgrohe, lutará por uma Volta a França de sucesso”, conclui o comunicado.
No final da quarta etapa, o colégio de comissários da Volta a França considerou que o eslovaco provocou, com uma cotovelada, a queda do britânico Mark Cavendish (Dimension Data), colocando “seriamente em risco vários corredores no ‘sprint’”, e decidiu expulsá-lo.
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