O português Edgar Pinto foi suspenso por quatro anos pela União Ciclista Internacional (UCI) por “uso de métodos e/ou substâncias proibidas”, com a sanção a vigorar até outubro de 2024.
De acordo com a lista atualizada de castigos da UCI, a suspensão de Edgar Pinto vigora até 15 de outubro de 2024, com os seus resultados a serem apagados entre 31 de julho de 2018 e 16 de outubro de 2020, incluindo o terceiro lugar na Volta a Portugal de 2018, que ‘herdou’ devido à desclassificação, também por doping, do primeiro classificado, o espanhol Raúl Alarcón.
O ciclista de Albergaria-a-Velha, de 36 anos, que estava suspenso preventivamente desde outubro de 2020, perde ainda a vitória na etapa da Senhora da Graça de 2018, ‘herdada’ também de Alarcón, e o quinto lugar final na edição de 2019 da prova ‘rainha’ do calendário nacional.
Edgar Pinto não compete desde agosto de 2020, quando abandonou os Nacionais de estrada, e falhou a Volta a Portugal desse ano por lesão, uma prova em que foi quarto classificado, em 2013.
Quando foi suspenso preventivamente, o corredor alegou que “as suspeitas de indícios de irregularidade no passaporte biológico” eram “infundadas” e que as amostras tinham sido obtidas “durante os anos de 2015, 2016 e 2017”.
No entanto, a suspensão de Pinto incide num período em que alinhou na Vitó-Feirense-BlackJack (2018) e na W52-FC Porto (2019-2020).
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