O ciclista britânico Geraint Thomas, vencedor da Volta ao Algarve em 2015 e 2016, descartou hoje ser candidato à vitória na geral da 46.ª edição, que arranca na quarta-feira, e revelou que vai ajudar os seus colegas nessa missão.
“Há muitos corredores na nossa equipa que já tiveram, pelo menos, uma semana de competição – Rohan [Dennis], Dylan [van Baarle], [Michal] Kwiatkowski – e que têm como objetivo estas provas de início de temporada e que estão a sair-se muito bem. Estarei lá para dar-lhes uma mão”, assumiu o vencedor do Tour2018, citado em comunicado pela INEOS.
O duplo vencedor da ‘Algarvia’ acrescentou que espera estar na frente da corrida, ressalvando, todavia, que não estará na luta pela vitória final.
“Vou sim ajudar os outros rapazes”, reforçou o ciclista da INEOS, que fará a estreia na época de 2020 no sul de Portugal.
O galês, de 33 anos, quer “envolver-se em cinco bons dias de competição”, nas cinco etapas da 46.ª edição da Volta ao Algarve, que decorre entre quarta-feira e domingo e que vai reunir em Portugal alguns dos nomes grandes do pelotão internacional.
Com novas metas desde que triunfou na Volta a França, Thomas confessou que, antigamente, começava as temporadas na máxima força, algo que agora não acontece.
“Este ano, a preparação não foi tão intensa como é normal. É um pouco diferente agora, em que o Tour é o objetivo para todo o ano, mas estou-me a sentir melhor. Ainda não estou com o peso ideal de corrida, mas os meus dados são encorajadores. Ainda assim, estou mais magro do que no ano passado e os meus números também são melhores”, avaliou.
A INEOS, anteriormente denominada Sky, tem sido a grande dominadora da Volta ao Algarve nas últimas edições, tendo vencido por três vezes nos últimos cinco anos, nomeadamente, com Thomas e Kwiatkowski, campeão pelos britânicos em 2018.
O ciclista polaco, que também venceu em 2014, subiu ainda ao pódio em 2013, 2015 e 2017, sempre como segundo classificado.
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