Revelando-se “super feliz” pelo triunfo na 51.ª ‘Algarvia’ e com a sua performance no ‘crono’, o dinamarquês de 28 anos admitiu ter tido sensações diferentes das da Fóia, onde tentou deixar os adversários para trás com um ataque a dois quilómetros do alto e acabou apenas em sexto.
Hoje, no contrarrelógio de 19,6 quilómetros entre Salir e o alto do Malhão, o norte-americano radicado em Andorra não será um dos favoritos, mas espera ver o companheiro Jonas Vingegaard conquistar o triunfo.
Jn Christen tem quatro segundos de vantagem sobre João Almeida, tendencialmente mais favorito para o inédito exercício individual que leva os ciclistas a escalarem os 2,6 quilómetros até ao ponto mais alto de Loulé.
No domingo, disputa-se a quinta e última etapa, um contrarrelógio individual de 19,6 quilómetros, a ser disputado entre Salir e o Alto do Malhão, em Loulé.
“Na sequência dos ferimentos sofridos na queda de ontem [sexta-feira], Iúri Leitão tem uma mão afetada, o que o impede de estar hoje à partida”, lê-se na conta oficial da Caja Rural na rede social X.
Na tentativa de ‘apurar’ o físico, o histórico Biniam Girmay, primeiro ciclista eritreu a ganhar etapas e a classificação por pontos no Tour, elegeu a Volta ao Algarve para ganhar ritmo.
Jan Christen parte para a quarta etapa com quatro segundos de vantagem sobre o seu colega português João Almeida, com outro luso da UAE Emirates, no caso António Morgado, na quarta posição, a 20 segundos do jovem suíço.
Na geral, Jan Christen segue líder, com quatro segundos de vantagem para o colega de equipa português João Almeida, segundo, com o belga Laurens de Plus (INEOS) em terceiro, a 13 segundos.
Com a retirada anunciada para 15 de junho, após a derradeira etapa do Critério do Dauphiné, a corrida ‘nacional’ que escolheu para despedir-se, o corredor de 34 anos parece estar a viver uma segunda juventude nesta sua estreia em Portugal.
Depois de arrancar a temporada na Clássica da Figueira, no domingo, com um oitavo lugar, Alaphilippe tem agora ‘debaixo de olho’ a segunda etapa da 51.ª Volta ao Algarve.
Para a sua ‘tournée’ de despedida, ‘G’ escolheu a Volta ao Algarve, uma prova com “um bom percurso”, que “este ano mudou um pouco com o contrarrelógio” que termina no alto do Malhão, no domingo.
Uma falha de sinalização na última rotunda antes da meta levou dezenas de ciclistas, nomeadamente os principais 'sprinters' do pelotão, a saírem pelo desvio dos carros, pedalando paralelamente à meta, mas do lado errado das baias.
O italiano Filippo Ganna (INEOS) cruzou a meta em primeiro lugar, ainda que, numa estrada paralela, dezenas de ciclistas do pelotão tenham passado pela mesma zona, após uma falha na marcação de estrada os ter ‘desencaminhado’ da reta da meta.
De sorriso no rosto e visivelmente bem-disposto, o tetracampeão da Vuelta e vencedor do Giro2023 não se alongou em explicações sobre o porquê de ter escolhido a ‘Algarvia’ para arrancar uma época.
A Volta ao Algarve arranca hoje, em Portimão, e termina no domingo no Malhão, com a cronoescalada até ao ponto mais alto de Loulé a decidir o sucessor do belga Remco Evenepoel, ausente nesta edição.
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