O antigo ciclista Daniel Silva, que foi terceiro classificado da Volta a Portugal em 2016, foi suspenso por oito anos devido a anomalias no passaporte biológico, uma sanção aplicada pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).
Segundo a lista de sanções disciplinares da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), hoje atualizada, o castigo de Daniel Silva vigora entre 05 de julho de 2023 e 04 de julho de 2031.
O processo do antigo ciclista, que não corre desde o final da temporada de 2020, tinha sido inicialmente arquivado pelo Colégio Disciplinar Antidopagem, por questões processuais, mas, após recurso da Agência Mundial Antidopagem, o TAS de Lausana decidiu aplicar uma sanção de oito anos ao trofense.
Silva, que já tinha cumprido um castigo de dois anos devido a um positivo por oxandrolona (esteroide) em 28 de maio de 2016, vê ainda apagados todos os seus resultados desde 28 de maio de 2018, perdendo a vitória no Grande Prémio de Mortágua de 2019.
O ex-corredor, agora com 38 anos, foi terceiro classificado na Volta a Portugal de 2016, o melhor resultado (depois ‘apagado’) de um percurso profissional em que venceu o Grande Prémio Liberty Seguros (2009) e uma etapa na Volta ao Alentejo (2013).
A sua carreira decorreu maioritariamente na Rádio Popular-Boavista, última equipa que representou, tendo passado também por Vitória-ASC (2007) e Louletano (2009 e 2010), e assinado pela Soul Brasil (2017), por quem nunca alinhou, por estar suspenso.
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