Carlos Morgado enviou uma carta à comunicação social onde desmente uma série de informações que vieram a público, sobre o Afrobasket 2017.
Em carta dirigida a vários órgãos da comunicação social cabo-verdiana, o diretor técnico da Federação Cabo-verdiana de Basquetebol (FCBB), Carlos Morgado, reage à polémica que se instalou sobre a possível não participação do país no Afrobasket 2017.
Carlos Morgado afirma que a polémica instaurada "está tomar contornos impróprios do civismo, que possibilita pessoas a fazer declarações sem fundamentos e a denegrir a imagem das pessoas ligadas ao desporto".
O técnico esclarece ainda que "nunca mentiu sobre o novo modelo de competição da FIBA, relacionado com" o Afrobasket.
Acrescenta que "há cinco dias do sorteio, chegou a informação sobre a forma de apuramento, que depois de uma análise profunda, tanto financeira, como técnica, a Direção da FCBB tomou a opção de não participar nas eliminatórias, pelo custos insustentáveis para a FCBB, o que iria hipotecar toda a estrutura do basquetebol nacional" e garante que o que a "Direção Técnica Nacional pretendeu, era de preparar um caminho sustentável" para as próximas competições mas que esse facto não foi compreendido "pela falta de visão de alguns experts na matéria desportiva".
A mesma fonte também garante que nunca mentiu sobre a dívida herdada da direção anterior, “até porque a Direção Técnica não se debruça sobre essa área, mas sim o conselho fiscal e a direção”.
No que diz respeito ao alegado salário que recebe pelo cargo que ocupa, Carlos Morgado esclarece ainda que "desde Junho de 2016 até Março de 2017, nunca recebeu qualquer salário para o cargo de Diretor Técnico Nacional, nem sequer subsídios ou compensações, tudo foi feito por gostar do basquetebol e pela ligação que tem à modalidade desde os 12 anos de idade e também pelo grupo de trabalho sério e honesto que encontrou na equipa do André Delgado".
Já sobre as alegadas "ilegalidades das Associações Regionais", o diretor técnico salienta que apenas "chamou a atenção do Presidente da Assembleia Geral sobre a situação das Associações Regionais por causa dos direitos dos votos".
O técnico finaliza o comunicado afirmando que "para que o desporto cabo-verdiano possa progredir é necessário eliminar essas ervas daninhas que têm estragado o processo da sustentabilidade do desporto cabo-verdiano. É uma pena que Cabo Verde tenha pessoas desse tipo e em 42 anos de independência poderia estar mais desenvolvido em termos desportivos".
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