Os mais de 30 graus celsius que estão previstos para a cidade de Lisboa no próximo domingo constituem a principal preocupação da organização da Maratona de Lisboa, prova na qual estão inscritos seis mil atletas.
O presidente do Maratona Clube de Portugal, Carlos Móia, alerta para o calor previsto para a capital portuguesa na manhã de domingo (08 de outubro) e pede aos atletas que “respeitem o seu corpo para que tudo corra pelo melhor”.
“A organização está positivamente preocupada com os atletas. Por isso, na meia maratona eliminámos a subida ao Marquês de Pombal, que são os últimos 800 metros, e, no local onde os atletas vão apanhar os autocarros que os levam à partida, teremos 24 mil garrafas de água para que se possam hidratar antes da corrida”, explicou Carlos Móia, que frisou que durante os primeiros seis quilómetros de prova não haverá abastecimentos.
Num dia quente, o presidente do Maratona pede aos atletas que sejam cautelosos e diz mesmo que “não é um dia para recordes”.
“Tentamos fazer tudo pelo melhor, esperamos que vá correr bem, mas é também preciso que os atletas ajudem, percebam o seu corpo. Se tiverem que parar ou abrandar, façam-no, porque pela temperatura que se prevê certamente não será um dia para bater recordes. Pedimos que os atletas tenham cuidado, para que possamos fazer uma grande festa no final”, pediu o organizador da Maratona e Meia Maratona de Lisboa.
Sobre a importância dos eventos e de mais uma manhã de atletismo na capital portuguesa, Carlos Móia destacou que "as provas de corrida estão à frente de todos os eventos desportivos que decorrem na cidade” no que diz respeito a impacto económico, e que isso se deve não só às organizações, mas também à forma como a cidade sabe acolher todos os que a visitam.
“Uma vez que não será um dia de recordes, o percurso também não é dos mais propícios para isso, onde podemos marcar a diferença é na qualidade da prova, na beleza do percurso e possibilitar às pessoas que se sintam bem na nossa cidade”, terminou o presidente do Maratona.
Ângelo Pereira, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, partilha da mesma opinião e admite que é um evento com “grande impacto económico”.
"Esta maratona é uma referência da cidade no que diz respeito aos grandes eventos, tem um impacto internacional. O objetivo principal é promover a atividade física, o desporto e a adoção de estilos de vida saudáveis, mas não podemos esquecer que é um evento com grande impacto económico, ao trazer milhares de pessoas que vão usufruir da cidade. Lisboa está e continuará a estar na moda, e estes eventos promovem a cidade em todo o mundo”, salientou o autarca.
A maratona, que ligará Cascais à Praça do Comércio, em Lisboa, tem partida marcada para as 08:00, enquanto a 'meia', com partida na Ponte Vasco da Gama e meta na Praça do Comércio, tem início marcado para as 10:30.
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