O Comité Olímpico Internacional (COI) considera que as sanções impostas aos desportistas russos, devido à invasão da Ucrânia por parte da Rússia em fevereiro, devem ser mantidas, afirmou hoje Mark Adams, porta-voz da instituição.
"A nossa posição não mudou desde fevereiro. O presidente [Thomas Bach] já deixou claro que este não é o momento de levantar as sanções", assinalou o responsável no final de uma reunião do COI em Lausana, na Suíça.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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