A francesa Cecile Landi, treinadora de Simone Biles e da seleção norte-americana feminina, disse hoje estar muito feliz com o desempenho da ginasta campeã mundial, que liderou hoje os Estados Unidos nas qualificações.
“Diria que não está nada mal, está bastante bem. Estou orgulhosa dela”, comentou Landi, em relação aos 59,566 pontos alcançados pela ‘estrela’ norte-americana, com a pontuação mais alta.
As qualificações determinam os classificados para as finais da ginástica artística, com oito países na final por equipas e 24 ginastas na final individual geral (all around) e oito ginastas em cada uma das finais por aparelhos.
“Existe um par de coisas que pode acrescentar aqui e ali, mas estou muito contente por ela”, acrescentou a treinadora.
Cecile Landi não se escusou também a falar dos problemas de saúde, a nível mental, que afetaram profundamente Simone Biles durante os Jogos de Tóquio2020, que a levaram a abdicar de algumas provas, e disse que a ginasta se sente bem.
“E, eventualmente, estamos aqui para ouvi-la sempre que precisar”, acrescentou a treinadora, revelando que Biles prossegue a terapia.
Durante a manhã, a ginasta tetracampeã olímpica e 23 vezes campeã mundial, desde 2013 e até 2023, em vários aparelhos, executou os seus exercícios em solo, trave olímpica, barras assimétricas e salto com cavalo.
Biles, que teve na assistência e a apoiá-la alguns ‘ilustres’ dos Estados Unidos, como os atores Tom Cruise e Jessica Chastain, e os músicos Snoop Dogg e Ariana Grande, foi a melhor entre as cinco norte-americanas.
A seleção dos Estados Unidos, já qualificada, somou um total de 172,296 pontos, com Biles a contribuir com 59,566 pontos (15,800 no salto, 14,433 nas barras assimétricas, 14,733 na trave olímpica e 14,600 no solo).
Individualmente nas qualificações, que ainda prosseguem, Biles também dominou no ‘all around’, no salto em cavalo e no solo.
Depois de 'trabalhar' na trave, a ginasta pareceu queixar-se de um problema físico enquanto aquecia para o exercício no solo e saiu acompanhada pela médica Marcia Faustin, mas voltou com a perna esquerda enfaixada.
Uma situação que não a impediu de continuar o bom desempenho e o único ajuste que fez foi a decisão de não executar o exercício único que pretende inscrever nas barras assimétricas, o seu 'pior' aparelho, e cuja intenção submeteu na sexta-feira à Federação Internacional de ginástica.
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