“Não é só uma medalha de ouro, é uma satisfação muito grande, uma enorme alegria por esta participação em Tóquio2020. As medalhas são importantes, o ouro olímpico é muito reconhecido e valorizado, mas não podemos esquecer os restantes que também subiram ao pódio”, declarou, à margem da inauguração do Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho, em Torres Vedras, de onde hoje sai a primeira etapa da Volta a Portugal em bicicleta.
Pichardo tornou-se o quinto campeão olímpico português, sucedendo a Carlos Lopes (maratona de Los Angeles1984), Rosa Mota (maratona de Seul1988), Fernanda Ribeiro (10.000 metros de Atlanta1996) e Nélson Évora (triplo salto de Pequim2008).
Venceu o concurso com um salto de 17,98 metros, conquistando a primeira medalha de ouro para Portugal em Tóquio2020, depois da prata de Patrícia Mamona, na prova feminina do triplo salto, e do bronze do judoca Jorge Fonseca (-100 kg) e do canoísta Fernando Pimenta (K1 1.000).
Rebelo celebrou o facto de hoje se ter ouvido o hino nacional, apenas a quinta vez que acontece em Jogos, acrescentando que é dia de “celebrar o desporto, um homem, uma modalidade”, em alusão ao museu.
“Neste dia simbólico, do arranque da Volta, sem contar com o prólogo, não podemos esquecer o Jorge Fonseca, a Patrícia Mamona, o Fernando Pimenta, entretanto as medalhas que conseguimos que são verdadeiramente relevantes”, destacou.
Realçando “o esforço estratosférico destes atletas”, quis valorizar “as medalhas e os diplomas” já conseguidos, algo que, espera, todos precisam de notar para que possam terminar os “comentários fáceis”.
“Contribuir para que todos tenhamos uma melhor perceção de que às vezes somos fáceis no comentário. A comunicação social traduz um feito já muito relevante como ‘falhou o pódio’, como ainda esta semana vi escrito. Digo muitas vezes, temos de fazer a nossa parte para valorizar os nossos atletas e a prática desportiva, o quanto isso contribuir para o bem-estar da sociedade”, considerou.
Segundo o governante, o Governo “honrou o que foi acordado com o Comité Olímpico de Portugal (COP), pese embora todos os constrangimentos” dada a pandemia de covid-19, incluindo o adiamento dos Jogos em um ano.
“Fizemos a nossa parte, e a nossa missão está a fazer a sua, ao COP também se devem parabéns, às federações desportivas, e aos atletas muito particularmente”, atirou.
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