“Sinto-me privilegiado. Estrear-me no maior palco do mundo com recorde pessoal... melhor só se fosse também o recorde nacional. Mas não podia estar mais feliz. Agora é descansar um bocado e tentar fazer o mesmo nos 800 livres”, afirma.
Lopes, que se estreou em Jogos Olímpicos, nadou a distância em 4.16,52 minutos, novo máximo pessoal, batendo por mais de dois segundos o segundo colocado da série, o equatoriano Tomás Ávila, e por quase cinco o israelita Ron Polonsky, terceiro.
O português estreou a natação em Tóquio2020 e, apesar de vencer o ‘heat’, ficou longe de conseguir um dos oito melhores registos, que dariam acesso à final.
Ainda assim, o estreante explica que a experiência está a ser boa e que, para os 800 livres, marcados para terça-feira, o objetivo é “melhorar o recorde pessoal, que é o nacional”, cifrado em maio deste ano nos 07.52,81 minutos, o que já é “um grande objetivo”.
Na estreia, “o nervosismo está sempre lá”, mas considera que este efeito “também faz bem”, porque lhe mostra os limites e baliza a experiência e a determinação em sair-se bem, fazendo um balanço positivo dos primeiros Jogos, que, para José Paulo Lopes, ainda vão a meio.
“Estou a gostar muito. A única coisa [negativa] é não haver público [devido à pandemia de covid-19]. Faria muita diferença. (...) Não é bem o espírito dos Jogos Olímpicos. Mas de resto está a ser tudo incrível”, descreve.
José Paulo Lopes, um de oito portugueses na natação, seis na piscina e dois em águas abertas, volta a competir nos 800 metros livres, a outra distância em que conseguiu apurar-se.
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