O apuramento de uma equipa portuguesa de dressage, ou ensino, para os Jogos Olímpicos Paris2024, com três cavaleiros que também figurarão na prova individual, é “uma confirmação” que traz “muita alegria” à Federação Equestre Portuguesa (FEP).
“É uma confirmação. É com muita alegria que recebemos a notícia, confirmando o apuramento como equipa em dressage. Já estávamos apurados em individual, vir esta confirmação é fantástico para nós e para Portugal. Aumentamos, e muito, a nossa quota”, disse à Lusa o presidente da FEP, Bruno Rente.
Para o dirigente federativo, a confirmação deste apuramento, pela Federação Equestre Internacional (FEI), é “o culminar de um trabalho contínuo”.
“Temos conseguido fazer reincidir [o bom trabalho] em bons resultados, e presenças contínuas nos eventos mais importantes do desporto equestre no mundo”, acrescentou.
Rente lembrou que a primeira medalha portuguesa em Jogos Olímpicos aconteceu no equestre, mas assinala várias outras efemérides – essa medalha aconteceu também em Paris, há precisamente 100 anos.
“É uma motivação importante. Vai dar uma passada de galope extra”, disse, evocando o feito de Hélder Sousa Martins, José Mouzinho de Albuquerque e António Aníbal Borges de Almeida.
De resto, estará também em ação em Paris2024 um oficial português, Manuel Carvalho Martins, que descende de um desses atletas, mantendo ‘viva’ a proximidade histórica.
“A qualificação da equipa portuguesa surge na sequência da realocação de vagas operada pela FEI, uma que não foi usada e outra que o Brasil não teve condições de ocupar, por não preencher os requisitos mínimos de elegibilidade”, explicou hoje o Comité Olímpico Portugal, aquando do anúncio da atribuição da quota.
Portugal terá ainda outra quota em equestre na capital francesa, já que Duarte Seabra também assegurou a presença nacional no concurso de obstáculos dos Jogos Olímpicos.
Nesta altura, são nove o número de modalidades asseguradas em Paris2024 pela Missão portuguesa, com 25 quotas equivalentes a 29 desportistas - o ciclismo de estrada masculino (prova em linha e contrarrelógio), o K2 500 (canoagem), a classe 470 mista (vela) são representados por dois atletas cada, e agora a equipa de dressage contribui com três.
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