O ciclista português Nelson Oliveira reconheceu hoje que o contrarrelógio vai ser bastante duro e delimitou as suas possibilidades pelas sensações que sentir quando acordar na quarta-feira.
“Vai ser bastante duro, não posso dizer muito mais. Vamos ver como me sinto depois na queda em competição. Isso é o mais importante e esperemos que as coisas saiam bem amanhã”, disse, à partida para mais um treino no circuito de Grumari, o mesmo que os ciclistas enfrentaram na primeira parte da prova de fundo.
A única alteração no percurso que percorreu no sábado é mesmo a supressão do troço de ‘paralelo’, que tantos problemas causou. “Fizeram uma estrada ao lado para os contrarrelogistas, o que nos vai safar um pouco mais”, contou.
Único representante nacional no ‘crono’ de 54,5 quilómetros, o atual tricampeão nacional da especialidade não está preocupado com a concorrência, mas sim em acordar bem na manhã de quarta-feira para poder fazer o seu melhor. “Sinto um bocadinho de desconforto. Há sempre coisas que vão aparecendo, mas hoje já acordei bastante melhor e espero amanhã estar a 100 por cento”, respondeu, quando questionado sobre se os efeitos da aparatosa queda de sábado ainda se faziam sentir.
Nelson Oliveira vai ser o 32.º a partir para a estrada e o nono a contar do fim, atrás apenas de grandes candidatos como o britânico Chris Froome, o último a sair, o holandês Tom Dumoulin, o atual campeão mundial, o bielorrusso Vasil Kiryienka, e os seus antecessores, o alemão Tony Martin e o Suíço Fabian Cancellara, ou o australiano Rohan Dennis.
O português da Movistar, que inicia o seu exercício às 11:28 locais (15:28 em Lisboa), terá uma motivação extra para conquistar um bom resultado, já que quarta-feira é dia de aniversário da sua namorada, Jennyfer. “Espero que consiga dar-lhe uma prenda. Isso seria ótimo”, confessou.
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