O Comité Olímpico Internacional (COI) anunciou hoje que as nomeações do presidente para Comissões, de atletas a organizações de eventos futuros, atingiram a paridade de género, com tantas mulheres como homens, o que acontece “pela primeira vez na história”.
Em comunicado, o COI dá conta da paridade alcançada nas nomeações feitas por Thomas Bach para as várias Comissões, que incluem lugares por eleição e outros por este procedimento, no cumprimento de uma das recomendações da Agenda Olímpica 2020 e da sucessora, a Agenda 2020+5.
Ao todo, são 546 as posições nos vários órgãos, com 273 mulheres e outros tantos homens, o que foi alcançado pelas nomeações diretas, uma paridade conseguida em nove anos: em 2013, a presença feminina era de 20%.
As mulheres chefiam, de resto, 13 das 31 comissões em 2022, um recorde da instituição de cúpula do movimento olímpico a nível mundial, e além da questão de género incluem, pela primeira vez, atletas refugiados, nomeadamente Yiech Pur Biel e Masomah Ali Zada.
Este passo aponta a Paris2024, que o COI espera serem os primeiros Jogos Olímpicos com paridade de género, com 50% de quotas para cada, depois de em Tóquio2020, em 2021, a representação feminina ter sido de 48%.
Thomas Bach visitou na quinta-feira pela segunda vez em duas semanas a líder do partido pós-fascista Irmãos de Itália, que venceu as últimas eleições legislativas.
O encontro com Giorgia Meloni, que está em negociações para formar governo, surgem entre receios com os atrasos nos preparativos e trabalhos dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, em Milão e Cortina d’Ampezzo.
Segundo Bach, citado em comunicado hoje divulgado, Meloni “ofereceu total apoio para uns Jogos bem sucedidos”, e a própria, no mesmo documento, realça o evento como “muito importante para o país”.
O Comité Organizador não tem diretor-executivo desde a saída de Vincenzo Novari, o que ‘paralisou’ os trabalhos de construção e outros planos, além das assumidas dificuldades em captar patrocínios.
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