O Comité Olímpico Internacional barrou os atletas russos de participarem na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris e criticou o Kremlin por planear realizar os seus próprios 'Jogos da Amizade'.
Segundo o COI, as motivações políticas da federação russa são ainda mais evidentes, uma vez que está “deliberadamente a contornar as organizações desportivas nos seus países alvo”, o que representa “uma flagrante violação da Carta Olímpica”, assim como de “várias resoluções das Nações Unidas”.
Presidente do Comité Olímpico Internacional explicou que os dois “comités olímpicos nacionais [de Israel e da Palestina] coexistem pacificamente há décadas”.
O COI só concede a atribuição dos Jogos Olímpicos de Inverno a países que já tenham todas as instalações disponíveis ou que possam resolver as suas deficiências com instalações removíveis.
O Conselho Executivo propôs, de resto, a entrada de novos membros na comissão que fica responsável por decisões de atribuição a cidades de Jogos Olímpicos, bem como os seus programas competitivos.
Os dois países foram excluídos de vários eventos desportivos desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022. No entanto, alguns atletas individualmente têm vindo a ser autorizados a competir, em certas condições, nomeadamente apresentarem-se sob bandeira neutra.
Reação surge horas depois de o COI ter pedido “sensibilidade” para com os atletas ucranianos, depois de uma representante do país ter sido desqualificada nos Mundiais de esgrima por se recusar a cumprimentar uma russa que derrotou.
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