O FC Porto está na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal depois de bater, em Massamá, o Sitrense, equipa do Campeonato de Portugal, por 5-0, num encontro em que não precisou sequer de impor grande ritmo no seu jogo para conseguir uma vitória folgada ante um adversário que nunca importunou o regressado Marchesín na baliza dos 'dragões'.
Veja o resumo em vídeo do jogo
Sérgio Oliveira, também ele de regresso à titularidade, deu o mote, ao assinar os dois primeiros golos da partida antes de fazer a assistência para o terceiro. A partir daí, o Sintrense quebrou em definitivo e o FC Porto ainda marcou por mais vezes.
Primeiro quarto de hora lento e sem lances de perigo
Sérgio Conceição tinha avisado na conferência de imprensa de antevisão ao encontro que iria dar oportunidade aos jogadores que não tinham estado ao serviço das seleções e o FC Porto entrou efetivamente em campo com muitas novidades. Apenas três jogadores repetiram a titularidade em relação ao último jogo do campeonato, frente ao Paços de Ferreira.
Assim, com muitas caras novas, o FC Porto tardou a entrar realmente no jogo e o Sintrense aproveitou para equilibrar as operações no quarto de hora inicial, dividido e disputado sobretudo a meio campo, sem registo para qualquer situação de perigo.
A primeira acabou por surgir precisamente em cima do minuto 15, quando uma falha defensiva de Tahar, filho de um antigo jogador do Benfica, deixou Francisco Conceição em boa posição para marcar, mas o jovem portista demorou muito a decidir e acabou por só conseguir rematar de calcanhar, em esforço, para defesa de Diogo Garrido.
Sérgio Oliveira mostra o caminho
Esse lance acabou por dar o mote para o que se iria seguir, com o primeiro golo da partida a surgir logo depois.Sérgio Oliveira recebeu a bola ainda fora da grande área do Sintrense, ajeitou o esférico e rematou colocadíssimo para o 1-0, abrindo o marcador com um golaço, sem hipóteses de defesa para Diogo Garrido.
Mesmo sem acelerar muito, o FC Porto foi acentuando o domínio e os lances de perigo começaram a acontecer com maior frequência.
Aos 22 minutos Otávio levantou para a área do Sintrense, mas não apareceu ninguém ao segundo poste para aproveitar e aos 26 Bruno Costa surgiu a rematar com muito perigo, ligeiramente por cima.
Adivinha-se o segundo golo, que surgiu logo depois, outra vez por Sérgio Oliveira. Francisco Conceição recebeu a bola solto de marcação dentro da grande área adversária, tentou um remate rasteiro em jeito, o guarda-redes do Sintrense defendeu mas, na recarga, Sérgio Oliveira não perdoou e tocou para o fundo das redes, bisando na partida.
Ritmo volta a abrandar para todos...menos para Sérgio Oliveira
Com dois golos de vantagem e o jogo controlado, o FC Porto voltou a abrandar o ritmo (que nunca foi muito acelerado). O Sintrense, voltou a conseguir ter bola, embora sem nunca conseguir criar perigo, e os 'dragões' também não voltaram a ameaçar os primeiros 45 minutos, tendo aproveitado duas das poucas situações de golo que criaram.
O segundo tempo arrancou na mesma toada, sem que nenhum dos treinadores mexesse nas equipas. O FC Porto, sem forçar muito, voltou a criar perigo num remate Francisco Conceição, um dos que ia tentando mexer mais com o jogo, rematou com perigo, porém o guarda-redes do Sintrense respondeu à altura e defendeu para canto.
Quem fazia a diferença era mesmo Sérgio Oliveira. Aos 55 minutos, com um passe fantástico a rasgar a defesa contrária, o médio português deixou Evanilson na cara do guardião adversário e o brasileiro não perdoou, fazendo o 3-0.
Goleada consumada mesmo sem forçar muito
A partir daí o Sintrense quebrou em definitivo, quer física, quer animicamente, e o FC Porto partiu em definitivo para a goleada, mesmo sem ter de se aplicar a fundo e tentando sempre adornar os lances.
O quarto golo surgiu num lance confuso na grande área dos anfitriões, que não conseguiram afastar a bola da sua área, com Evanilson a aproveitar para, também ele, bisar na partida. O quinto também não tardou. Toni Martínez tinha saltado do banco pouco antes e, depois de um cruzamento Fábio Vieira, que também havia entrado em jogo, Francisco Conceição ajeitou de cabeça e o espanhol encheu o pé para o 5-0.
E o sexto golo, que seria, também, o bis de Toni Martínez, só não surgiu porque o espanhol estava ligeiramente adiantado quando, pouco depois, voltou a colocar a bola no fundo das redes. O ritmo baixou, então, em definitivo e até houve tempo para o Sintrense fazer, aos 87 minutos, o seu único remate à baliza. Saiu por cima...
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