A Diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, explicou esta quarta-feira o porquê da permissão de existência de público nos dois próximos encontros da Seleção Nacional.
"Sempre foi dito que a prioridade era a abertura das escolas e não estava previsto público nos estádios. Agora a situação evoluiu e vamos fazer dois testes-piloto para testar o conceito. De forma gradual, com a Federação, e em jogos da Seleção, que são considerados de baixo risco", começou por justificar.
"Temos tido grande precaução e coerência", frisou ainda Graça Freira, antes de esclarecer os procedimentos no que toca à presença de público nos embates de Portugal com Espanha e Suécia, ambos a disputar no Estádio José de Alvalade.
"O primeiro jogo amigável dia 7 com a Espanha, em Alvalade, e que e terá uma assistência prevista de 5 por cento da lotação. Vamos ver o comportamento à chegada, à entrada, nos circuitos, à saída. Na semana a seguinte, já num jogo oficial com a Suécia, vamos ter 10 por cento de público e vamos também observar. Estamos a fazer um teste, vamos ver o comportamento das pessoas sem nenhum estigma para ver como vão entrar, estar e sair", sublinhou.
"São apenas testes, a avaliação vai ser importantíssima, depois haverá terceiro piloto e talvez se possa entrar em modo produção", concluiu a Diretora-geral da Saúde.
Recorde-se que para além destes dois jogos da Seleção Nacional, também o Santa Clara-Gil Vicente, da 3.ª jornada da I Liga, terá adeptos, decisão que coube à Administração Regional dos Açores.
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