Este artigo tem mais de 11 anos
Foram também discutidos «os mecanismos para que a FPF possa ser ressarcida dos valores que adiantou por conta dos clubes».
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) analisou hoje os mecanismos para que possa ser ressarcida dos valores do denominado "Totonegócio", disse o presidente federativo, Fernando Gomes, no final de uma reunião na Associação de Leiria.
No encontro, que durou mais de quatro horas, Fernando Gomes revelou que houve «oportunidade de detalhar o que foi feito no Totonegócio» e «ver as implicações que esse processo tem sobre as contas da FPF».
Foram também discutidos «os mecanismos para que a FPF possa ser ressarcida dos valores que adiantou por conta dos clubes».
Todos os clubes das competições profissionais aderiram ao plano de regularização das dívidas fiscais proposto pela FPF. Em 27 de dezembro de 2012, a FPF anunciou o pagamento de 11 milhões de euros (ME) à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) para saldar dívidas fiscais dos clubes.
Na altura, a FPF lembrou que este pagamento de 11 milhões de euros incluiu dívidas de clubes profissionais e não profissionais, nomeadamente o FC Porto, Benfica, Sporting CP e Sporting de Braga, referentes às notificações de maio de 2011, da segunda fase de avaliação do Totonegócio, um acordo para o pagamento de dívidas fiscais anteriores a 1996.
Da dívida inicial do processo Totonegócio de 54 milhões de euros, os clubes pagaram 21 ME, através da cativação das receitas do Totobola e dos jogos sociais, ficando a faltar 33 milhões - destes, houve uma execução de 20 milhões em 2005, que parte ainda está por resolver nos tribunais, e a de 13 milhões em maio de 2011, que está agora a ser resolvida.
Comentários