A demissão do dirigente, empossado em 02 de dezembro último, deu-se dois dias após o anúncio de uma Assembleia Geral (AG) de acionistas, a acontecer em 10 de outubro, pelas 19:00, no Complexo Desportivo do Marítimo, em Santo António, e que tinha como ponto principal a destituição da SAD ‘verde rubra’.

As divergências entre as direções de clube e SAD foram tornadas públicas após o encontro da terceira jornada, em que os ‘verde rubros’ sofreram uma derrota ‘pesada’ no reduto do Sporting de Braga (5-0), na altura somando o terceiro jogo sem pontuar.

“Vou estar aí [na Madeira] amanhã [hoje] de manhã e vou tomar medidas drásticas. Vou tomar conta da SAD, quer eles queiram, quer eles não queiram”, destacou Rui Fontes ao Diário de Notícias da Madeira, no dia seguinte ao embate na Pedreira.

Os madeirenses continuam, com cinco jornadas disputadas, sem pontuar na I Liga, ocupando o 18.º e último lugar na classificação.

Além da ausência de pontos, o conjunto insular apresenta, à quinta jornada, a pior defesa da competição, com 15 golos sofridos, e apenas três marcados.

O mau arranque na competição resultou na primeira ‘chicotada’ psicológica na I Liga, tendo o conjunto insular anunciado esta segunda-feira a saída de Vasco Seabra do comando técnico ‘verde rubro’.

A presidência ‘bicéfala’ defendida por Rui Fontes na altura da sua campanha a presidente do emblema insular chegou desta forma ao fim, tendo o dirigente máximo mostrado vontade de assumir, igualmente, a função na SAD à semelhança do seu antecessor Carlos Pereira.