O secretário de Estado da Juventude e do Desporto manifestou esta quarta-feira à Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) disponibilidade para “procurar consensos” que permitam resolver alguns problemas do setor, como o profissionalismo e a ética desportiva.
“Estamos muito interessados na ética desportiva. Agressões a árbitros são inaceitáveis. Trata-se de um ambiente competitivo, mas que tem de ser edificante e assente num conjunto de valores”, disse João Paulo Rebelo, após o “primeiro de vários encontros” na sede da APAF, em Lisboa.
O titular da pasta do Desporto observou que “a legislação que existe é suficiente” e que o que é necessário é “a aplicação dessa legislação”, ao contrário da questão do profissionalismo, em que “há todo um edifício a ser erguido”.
“Na questão do profissionalismo dos árbitros ainda estamos na fase dos alicerces”, assinalou João Paulo Rebelo, expressando a Luciano Gonçalves, novo presidente da APAF, a disponibilidade da Secretaria de Estado em “procurar consensos”.
Luciano Gonçalves indicou que a profissionalização e a ética desportiva são “os assuntos que mais afligem” a APAF, advertindo que alguns objetivos do organismo “só conseguirão avançar com a ajuda do Governo”.
“Todo este ambiente não é só mau para a arbitragem, é mau para o futebol e em nada o dignifica”, lamentou o presidente do organismo representativo dos árbitros de futebol.
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