O inglês Harry Maguire, do Manchester United, reafirmou hoje a inocência no caso em que foi condenado a 21 meses e 10 dias de prisão, com pena suspensa de três anos, por agressão a um polícia na Grécia.
Segundo o futebolista internacional pela Inglaterra, em entrevista à BBC, o que sucedeu na ilha de Míconos foi uma situação em que se defendeu depois de pensar que o grupo "estava a ser raptado" e de ser agredido nas pernas, enquanto ameaçavam terminar-lhe a carreira.
O defesa de 27 anos disse "lamentar estar na situação", mas não admite pedir desculpa, algo reservado "a quando se faz algo de errado", o que não considera ser o caso.
Negou ainda subornar a polícia, uma acusação "ridícula", e manifestou confiança "na justiça grega", após apelar da decisão. "Temos mais tempo para nos prepararmos, reunir provas, permitir testemunhas. Estou muito confiante de que a verdade sairá", atirou.
Maguire saiu da lista de Gareth Southgate para a Liga das Nações, desfalcando a Inglaterra, numa decisão anunciada pela federação inglesa (FA) poucas horas depois de o companheiro de Bruno Fernandes e Diogo Dalot no Manchester United ter sido declarado culpado pelo tribunal, face à agressão a um polícia, tentativa de suborno, lesões corporais e insultos verbais na Grécia.
Segundo a imprensa local, a polícia foi chamada a intervir para pôr fim a uma altercação, mas três pessoas do grupo no qual se incluía o defesa internacional inglês agrediram os agentes da autoridade.
O grupo foi levado para a esquadra, onde continuou a agredir verbal e fisicamente os agentes, tendo a polícia efetuado detenções formais.
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