O futebolista brasileiro Willian afirmou hoje que está disponível para continuar a representar o Chelsea mesmo sem contrato, caso a temporada tenha que ser disputada após 30 de junho, data em que termina o seu vínculo aos ‘blues’.
“Se o campeonato tiver de ser disputado nessas datas, nesses meses, não será problema. O Chelsea sempre foi fiel comigo e eu sou fiel ao clube, independentemente de haver um papel assinado. Estou preparado para fazer o melhor possível”, afirmou Willian, em entrevista ao programa de televisão brasileiro Esporte Interativo.
A Premier League, assim como quase todos os campeonatos no mundo, foram interrompidos devido à pandemia de Covid-19, que, para já, atingiu um colega de Willian no Chelsea, o avançado inglês Callum Hudson-Odoi.
“A minha renovação está parada. Neste momento, não se passa nada no clube. Está tudo parado por causa da pandemia. Não temos certeza de nada. Não sabemos se o campeonato vai continuar”, disse.
O médio, de 31 anos, explicou que toda o plantel do Chelsea recebeu instruções para não sair de casa e, se alguém não respeitar a situação, será multado pelo emblema londrino.
O internacional brasileiro está a cumprir a sétima temporada no Chelsea, tendo antes representado o Anzhi, da Rússia, o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e o Corinthians, clube em que fez a formação.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 250 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 89.000 recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro de 2019, e espalhou-se por mais de 179 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em Portugal, que se encontra em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira, a Direção-Geral da Saúde elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que no dia anterior. O número de mortos no país subiu para seis.
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