O comandante da polícia destacada na tragédia do estádio de Hillsborough de 1989, que resultou na morte de 96 adeptos do Liverpool, foi hoje ilibado pelo Tribunal de Preston, após um julgamento de seis semanas.
O júri considerou que David Duckenfield, agora com 75 anos, é inocente do crime de negligência grave, depois de a acusação ter alegado uma “responsabilidade pessoal” no que aconteceu no jogo entre Liverpool e Nottingham Forest, em 15 de abril de 1989, há 30 anos, em que 95 pessoas morreram espezinhadas, com uma outra vítima um ano depois.
Sem controlo na entrada para as bancadas, depois de Duckenfield tentar libertar espaço nas centrais, o pânico instalou-se e levou a mais de 700 feridos.
Depois de inicialmente julgado como acidente, um novo inquérito, em 2016, estabeleceu que os adeptos morreram na sequência de negligência policial e dos serviços médicos, naquela que é a maior tragédia em eventos desportivos em solo britânico.
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