O médio espanhol Gavi tornou-se hoje o terceiro mais jovem a marcar um golo numa fase final do Mundial de futebol, e o mais novo desde que o ‘rei’ Pelé faturou na edição de 1958, há 64 anos.
Com 18 anos e 110 dias, Pablo Martín Páez Gavira, nascido em 05 de agosto de 2004, apontou, aos 74 minutos, o quinto dos sete golos com que a Espanha goleou a Costa Rica (7-0), em encontro da primeira jornada do Grupo E do Mundial2022.
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No que respeita a precocidade goleadora, o jogador do FC Barcelona só perde para Pelé, que apontou o primeiro dos seus 12 golos em Mundiais com 17 anos e 239 dias, e para o mexicano Manuel Rosas, que se estreou a marcar com 18 anos e 90 dias.
Pelé, o único que ‘fez o gosto ao pé’ antes de atingir a maioridade, faturou pela primeira vez em 19 de junho de 1958, dia em que o Brasil superou o País de Gales nos quartos de final, precisamente por 1-0, com o golo a acontecer aos 66 minutos.
O jogador ‘canarinho’ viria a marcar mais cinco golos na prova, para fechar com seis, ao conseguir um ‘hat-trick’ face à França (5-2), nas meias-finais, e um ‘bis’ frente à Suécia (5-2), na final, para conquistar o primeiro dos seus três títulos.
Com o registo de 1958, Pelé tirou do topo da lista Manuel Rosas, que, em 19 de julho de 1930, na primeira edição da prova, ‘bisou’ face à Argentina, num desaire por 6-3. Marcou o primeiro de penálti, aos 42 minutos, e o segundo aos 65.
Gavi passa hoje a ser o terceiro da lista, deixando para trás o inglês Michael Owen, que, em 1998, faturou à Roménia com 18 anos e 190 dias, e o romeno Nicolae Kovács, autor, em 1930, de um tento ao Peru, com 18 anos e 197 dias.
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