A campeã em título França ‘carimbou’ hoje face a Marrocos o ‘passaporte’ para uma quarta final de um Mundial de futebol, sendo a primeira a somar três presenças no jogo decisivo no Século XXI.
Finalista vencida em 2006 e campeã mundial em 2018, a formação gaulesa, também vencedora da prova em 1998, em casa, selou a presença na final de 2022, ao bater na segunda meia-final o conjunto africano por 2-0, em Al Khor, no Qatar.
Na 16.ª presença em Mundiais, os gauleses tornam-se também a sexta seleção a somar, pelo menos, duas finais consecutivas, depois de Brasil (1994, 1998 e 2002 e 1958 e 1962), RFA (1982, 1986 e 1990), Itália (1934 e 1938), Países Baixos (1974 e 1978) e Argentina (1986 e 1990).
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Os gauleses estrearam-se em Mundiais logo na primeira edição, em 1930, mas tiveram de esperar mais quase sete décadas para conseguirem a primeira presença numa final, o que aconteceu em 1998, quando acolheram a segunda fase final, repetindo 1938.
Nas primeiras nove presenças, entre 1930 e 1986, a França conseguiu três presenças nas meias-finais, fase em que foi batida pelo Brasil (2-5), e um ‘hat-trick’ de Pelé, em 1958, e a RFA, por 4-5 nos penáltis, após 3-3 no final do prolongamento, no qual chegou a liderar por 3-1, em 1982, e por 0-2, em 1986.
Em 1998, os gauleses só bateram o Paraguai com um ‘golo de ouro’, nos ‘oitavos’, e a Itália nos ‘penáltis’, nos ‘quartos’, para, depois, baterem a Croácia por 2-1 e, no jogo decisivo, o Brasil, que era o campeão em título, por 3-0, com um ‘bis’ de Zinédine Zidane (dois golos de cabeça, após cantos).
Depois do ‘desastre’ de 2002, com uma ‘queda’ na fase de grupos, os ‘blues’ voltaram à final em 2006, na Alemanha, onde nas meias-finais superaram Portugal por 1-0, num jogo decidido com um penálti de Zidane – como as ‘meias’ do Euro2000.
Na final, os franceses não repetiram 1998, num embate decidido a favor da Itália nos penáltis (5-3) e marcado pela expulsão de Zidane, na sequência de uma cabeçada em Materazzi, num lance entre os dois marcadores no tempo regulamentar (1-1 nos 120 minutos).
A França caiu na fase de grupos em 2010 e não passou dos ‘quartos’ em 2014, mas em 2018, na Rússia, chegou pela terceira vez à final, num percurso em que eliminou Argentina (4-3, nos oitavos), Uruguai (2-0, nos quartos) e Bélgica (1-0, nas meias).
Na final, os gauleses superaram a Croácia por esclarecedores 4-2, com um autogolo de Mandzukic - que também acertou na baliza certa, como Perisic – e tentos de Griezmann, Pogba, uma das grandes ausências em 2022, e Mbappé.
Em 2022, no Qatar, a França, mesmo desfalcada de jogadores como Pogba, Kanté, Benzema, Kimpembe ou Lucas Hernández, garantiu a quarta final, num trajeto em que se destaca a vitória por 2-1 sobre a Inglaterra, nos quartos de final.
Na final inédita de domingo, em Lusail, no Qatar, pelas 15:00 (em Lisboa), a França vai encontrar a Argentina, que na terça-feira garantiu a sua sexta final, ao bater a Croácia por 3-0, com um tento de Messi e dois de Alvarez.
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