A Federação Francesa de Futebol (FFF) está a redigir os termos da queixa a ser apresentada à FIFA, nas 24 horas seguintes ao jogo, pode ler-se no comunicado divulgado pelo organismo que superintende o futebol gaulês.
Os franceses consideram que a anulação decidida pelo árbitro neozelandês Matthew Conger, depois de ter apitado para o fim da partida e de consultar o videoárbitro (VAR), foi um erro.
Na jogada em causa, o avançado do Atlético de Madrid surge em posição de fora de jogo no início da ação, mas recebe a bola depois de um corte de cabeça de um defesa tunisino.
“Quando é feito o cruzamento, estou fora de jogo, mas nada aconteceu e eu disse ao árbitro que não tinha intenção de me fazer à bola. Como o defesa [tunisino] cortou mal a bola, eu retomei a jogada”, explicou Griezmann no final da partida.
Por seu lado, o selecionador Didier Deschamps pediu explicações à equipa de arbitragem no final do jogo, mas, segundo ele, não as obteve.
“Espero que me respondam com o regulamento. Não conheço todos os regulamentos, mas não me souberam explicar. O árbitro apitou para o final do jogo e retomou-o de um momento para outro. Não sei se se pode fazer isso. Tenho de perguntar. Se alguém aqui tiver o telefone do Collina…”, brincou Deschamps, numa referência ao antigo árbitro italiano que dirige o corpo arbitral da FIFA.
O árbitro tinha apitado para o final do encontro, e, depois de anular o golo, retomou-o.
O empate, a acontecer, teria evitado a primeira derrota da França num Mundial desde os quartos-de-final da edição de 2014, frente à Alemanha, disputado em solo brasileiro, mas nem por isso os ‘bleus’ deixaram de ficar em primeiro lugar no Grupo D, defrontando a Polónia, segundo classificada do Grupo C, nos oitavos de final.
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