O Grupo C marca o arranque do ‘tudo ou nada’ da Argentina de Lionel Messi na tentativa de conquistar um Campeonato do Mundo de futebol durante a sua era, naquela que deverá ser a última oportunidade do avançado.
México, do ex-selecionador argentino Gerardo Martino, Polónia, de Robert Lewandowski, e a mais ‘frágil’ Arábia Saudita aparecem como os primeiros adversários da Argentina, que viaja para o Qatar à procura do seu primeiro título mundial desde 1986.
Aos 35 anos, e na companhia dos benfiquistas Otamendi e Enzo Fernández, Messi vai viver o seu quinto Campeonato do Mundo e tudo aponta que terá a última oportunidade para se juntar a figuras com Maradona e Pelé, lendas do futebol que levaram os seus países à conquista do troféu mais importante do futebol.
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Só em 2021, o agora jogador do Paris Saint-Germain conseguiu dar o seu primeiro título à Argentina, com a conquista da Copa Amárica, a que, entretanto, juntou a Finalíssima, faltando agora ‘apenas’ o Mundial, algo que esteve perto de acontecer em 2014, no Brasil, mas a Alemanha impediu o sonho albiceleste.
Com mais ou menos dificuldades, a seleção de Lionel Scaloni, segunda na qualificação sul-americana atrás do Brasil e numa série de 35 jogos sem perder, deverá conquistar o grupo, embora México e Polónia possam criar dificuldades, enquanto a Arábia Saudita dificilmente entrará nas contas do apuramento.
Apesar de ser habitual presença nos Mundiais (será a 17.ª), o México só por duas vezes chegou aos quartos de final, em casa, em 1970 e 1986, e foi sempre derrotada pela Argentina nas três vezes que se cruzou com essa seleção sul-americana.
Martino, como é seu hábito, implementou um futebol mais pragmático e menos ofensivo nos mexicanos, que foram segundo classificados na qualificação da América Central, com os mesmo pontos que o Canadá, vencedor do grupo.
O grande rival do México, que tem nos convocados Diego Lainez, do Sporting de Braga, promete ser a Polónia, pela nona vez num Mundial e pela segunda consecutiva com uma das grandes figuras da prova, o avançado Robert Lewandowski.
Contudo, em 2018, 2006 e 2002, este último com Portugal, os polacos ficaram sempre pela fase de grupos.
A Polónia chega ao Qatar após passar pelo ‘play-off’ europeu e comandada por Czesław Michniewicz, numa campanha que foi iniciada pelo português Paulo Sousa, que a meio abandonou ‘tudo’ de forma inesperada para rumar ao Flamengo, do Brasil.
A Arábia Saudita, do francês Hervé Renard, técnico que esteve quase duas décadas ligado ao futebol africano antes rumar à Ásia, viaja para o Mundial2022 com a consciência de que o apuramento será difícil no Grupo C, mas com o objetivo de melhorar os números bem negativos das últimas participações.
Os sauditas apenas alcançaram uma vitória e dois empates nos últimos 12 jogos (quatro participações) e estão na lista das derrotas mais pesadas de sempre na prova, quando foram ‘esmagados’ pela Alemanha, em 2002, na Coreia do Sul e Japão, por 8-0.
Logo na estreia, em 22 de novembro, a Arábia Saudita defronta a Argentina, no mesmo dia em que México e Polónia se encontram.
O Grupo C cruza nos oitavos de final com o Grupo D, em que estão Austrália, Dinamarca, França e Tunísia.
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