Nasceu Filippo, mas todos o conhecem por Pippo. Pippo Inzaghi. O tratamento mais próximo é semelhante à forma como lidava com o golo, sempre presente na sua carreira. Criticado por muitos, não era um prodígio de técnica nem um regalo para os olhos, mas tornou-se uma referência no que à arte do golo diz respeito.
Depois de passagens pela Série A italiana em equipas como Piacenza, Parma e Atalanta, estreou-se na Liga dos Campeões ao serviço da Juventus. Foi na época de 1997/98, diante do Feyenoord, e logo com um golo. O primeiro dos 50 que marcou em 85 partidas na prova, se contarmos com quatro noutros tantos jogos de qualificação.
Nessa temporada viu o título fugir na final para o Real Madrid, mas, em 2002/03, já no AC Milan, conquistou a sua primeira Champions, na companhia de Rui Costa, ganha nos penáltis, precisamente diante da Juventus.
E se a primeira soube bem, o que dirá Pippo da segunda? Em 2006/07, os rossoneri derrotaram o Liverpool na final por 2-1, com dois golos de Inzaghi, e vingaram a derrota sofrida dois anos antes frente aos ingleses, numa épica final que não contou com a presença de Super Pippo. Com ele em campo, talvez o desfecho fossem diferente.
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