A notícia apanhou muitos de surpresa, incluindo Arsène Wenger, depois de Thomas Tuchel ter sido confirmado como novo selecionador inglês.
"Sempre disse que Inglaterra deveria optar por um selecionador inglês. Não mudei de ideias. Apostaram em Tuchel, que é um treinador perfeito, um candidato perfeito, mas não é inglês", confidenciou o antigo treinador do Arsenal em declarações ao site BeÌN Sports.
"É permitido, não há nada de errado, só que sempre senti que, se for selecionador de Inglaterra e jogar contra França, não consigo cantar o hino nacional", continuou, confirmando que chegou a ser sondado para assumir a equipa francesa.
"Recebi propostas de ambas as partes, mas sempre preferi que o selecionador fosse do país. Se sou francês, por que é que um jogador deve ser do país, mas o treinador não, quando tem uma influência tão grande?", atirou o também quadro da FIFA.
Wenger que sempre orientou clubes ao longo da carreira, explicou o porquê de nunca ter assumido o cargo numa seleção nacional. Pensei sempre numa seleção nacional como um trabalho em 'part-time', com dez jogos por ano. Eu prefiro fazer 60".
Ao longo da carreira, Wenger somou passagens pelo Nancy, Mónaco, Nagoya Grampus do Japão e Arsenal.
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