A leitura do acórdão do julgamento do empresário de futebol César Boaventura foi hoje adiada devido a uma alteração não substancial, mas comunicável, no processo por alegada corrupção ativa.

No início da sessão, no tribunal de Matosinhos, que contou com a presença de César Boaventura, o juiz comunicou algumas alterações não substanciais no processo, nomeadamente em relação às datas dos vínculos laborais dos atletas Marcelo, Lionn, Cássio e Salin, mas também numa das palavras no relato da conversa entre o empresário e o atleta Cássio.

Neste último aspeto, foi retificada a palavra “comprado” por “contactado”, o que mereceu um pedido de análise por parte do advogado Carlos Melo Alves, que requereu cinco dias para se debruçar sobre a alteração.

Assim, a leitura do acórdão do julgamento ficou adiada para 14 de fevereiro, às 15:30.

César Boaventura está acusado de quatro crimes de corrupção por, alegadamente, tentar aliciar jogadores do Rio Ave e Marítimo para facilitarem nos jogos contra o Benfica a troco de dinheiro, na época 2015/16.