A eleição de André Villas-Boas para presidente do FC Porto “será decisiva” para o “desenvolvimento do futebol nacional”, manifestou hoje o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que salientou ainda o “legado” de Pinto da Costa.
"Gostaria de felicitar André Villas-Boas pela sua eleição como novo presidente do FC Porto. No processo eleitoral mais concorrido na história do clube, os portistas ofereceram-lhe um voto de confiança que, acredito, pelo seu percurso e ideias apresentadas, tudo fará para poder corresponder”, reagiu Fernando Gomes, num comunicado publicado no site oficial da FPF.
No ato eleitoral mais concorrido de sempre do clube, a que acederam 26.876 associados, André Villas-Boas tornou-se hoje o 32.º presidente da história do FC Porto, com 21.489 votos (80,28%), quebrando um ciclo de 15 mandatos e 42 anos de Pinto da Costa, que contabilizou 5.224 votos (19,52%), enquanto Nuno Lobo (C) somou apenas 53 (0,2%).
“A sua liderança, sublinho, será decisiva não apenas no seio do FC Porto mas também no desenvolvimento do futebol nacional, que não poderá em caso algum estar alheado dos destinos de um dos seus maiores clubes associados”, referiu Fernando Gomes.
Na mesma nota, o líder da FPF recordou o “legado, que fala por si mesmo”, de Pinto da Costa, afirmando que “os títulos e a glória a que conduziu o FC Porto foram igualmente decisivos na afirmação do futebol português no panorama internacional”.
“Pela sua personalidade, pela sua dedicação, pelo seu carisma e pela forma como transformou o FC Porto não poderíamos deixar de, em nome da FPF, agradecer todos os serviços prestados”, notou.
A inédita eleição de André Villas-Boas, de 46 anos, para o quadriénio 2024-2028, implica o fim do ‘reinado’ presidencial de Pinto da Costa, de 86 anos, que já comandava o FC Porto desde 17 de abril de 1982, tornando-se, desde então, o dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial.
O Conselho Superior elegeu 20 membros efetivos através do método de Hondt, entre os quais 15 da lista B, quatro da A e um do movimento autónomo liderado pelo advogado e professor universitário Miguel Brás da Cunha (D), que só concorreu ao órgão consultivo.
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