A violência do narcotráfico em Rosário ocupou as manchetes dos jornais devido às ameaças que receberam jogadores como Ángel Di María, ou familiares de Lionel Messi, ambos oriundos da cidade. Na última década, a cidade de Rosario tornou-se a mais violenta de Argentina.
As lutas entre 'barra bravas' são comuns no futebol argentino, que já registou mais de 300 mortes na sua história profissional, de acordo com a organização 'Salvemos al Fútbol'.
Enquanto o Benfica aguarda por uma resposta do argentino, os turcos do Besiktas tentam assegurar a contratação do extremo depois de terem contratado Rafa Silva a custo zero.
Jornal argentino explica que existem conversações entre Federação Argentina e Governo regional no sentido de dar a Di María todas as garantias de segurança necessárias, depois de, no mês passado, a família do jogador ter sido alvo de ameaças.
Ministra da segurança argentina considera que as ameaças à família do avançado são "narcoterrorismo" e acredita que a situação em Rosário está a "voltar ao normal".
Depois de ter dado o 'não' ao clube que o viu crescer, o Rosário Central, é certo que o futuro de Di María não vai passar pelo regresso ao seu país. Muito por causa da insegurança que se vive no país, com o extremo a não estar disposto a colocar a segurança da família em causa.
Para além de uma placa atirada que era endereçada à "família Di María", há ainda relatos, não confirmados, de que foram disparados alguns tiros e que se ouviram gritos a aconselhar que Di María não regresse ao Rosario.
Apesar de a vontade da direção do Benfica passar por renovar o vínculo com o veterano argentino e contar com ele na próxima temporada, Di María vai optar por regressar ao seu país natal e ao clube onde fez a sua formação como jogador.
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