“Todos os órgãos sociais do clube foram incapazes de um só ato, de pôr termo àquilo. É óbvio que aquilo foi organizado", acusou António Lopes, no depoimento na oitava sessão do julgamento no Tribunal de São João Novo, no Porto.
O enfermeiro revelou não ter apresentado relatório médico desta ou de qualquer AG em que tenha prestado serviços aos ‘dragões’, e que só o fazia, em jogos, “quando havia ocorrências”.
No Tribunal de São João Novo, o primeiro polícia chamado a depor, que nas buscas ocorridas em janeiro de 2024 se cingiu à área do quarto do casal, detalhou todo o processo, desde a preparação até à sua execução.
Depois de ouvidas sete testemunhas hoje, em 13 previstas, as diligências prosseguem na próxima segunda-feira, numa altura em que o atraso nas audições supera as 30.
Em causa estão 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos e ainda três de atentado à liberdade de informação.
Em foco estarão novos depoimentos de testemunhas que marcaram presença na polémica Assembleia-Geral Extraordinária do FC Porto, realizada a 13 de novembro de 2023.
Marcelo Vieira Gomes, agente da PSP, descreveu factos apurados a partir da análise de imagens de videovigilância e da troca de mensagens entre os arguidos.
Henrique Ramos, um sócio do FC Porto que foi agredido na assembleia de 13 de novembro de 2023, está a ser ouvido no tribunal, na quarta sessão do julgamento da Operação Pretoriano.
Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira, começaram na segunda-feira a responder por 31 crimes no Tribunal de São João Novo, no Porto
Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira, começaram na segunda-feira a responder por 31 crimes no Tribunal de São João Novo, no Porto, sob forte aparato policial nas imediações.
Os adeptos não podiam chegar perto do tribunal ainda assim alguns acompanharam bem de perto a chegada dos principais interveniente do julgamento. No terceiro dia, o presidente do FC Porto, André Villas-Boas, esteve presente para apresentar a sua versão dos factos.
Já as cinco testemunhas que deviam ter sido hoje ouvidas foram reagendadas para segunda-feira, dia da quarta sessão do julgamento, porque a audição de oito dos 12 arguidos – quatro optaram pelo silêncio — demorou dois dias, um além do previsto.
“Não ouvi nada, nem vi nada. É a pura das verdades o que estou a dizer em tribunal”, assegurou Hugo Carneiro, que assumiu “nunca” ter sido sócio do FC Porto, não perceber “nada” de AG nem saber os requisitos de entrada numa AG do clube.
Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira e a mulher, Sandra Madureira, começaram hoje a responder por 19 crimes no Tribunal de São João Novo, no Porto.
A Operação Pretoriano julga 12 indivíduos por uma alegada tentativa de os Super Dragões “criarem um clima de intimidação e medo” numa Assembleia Geral do FC Porto.
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