André Villas-Boas foi ouvido na terceira sessão do julgamento da Operação Pretoriano.

Veja o que disse o líder dos portistas.

Declarações de André Villas-Boas na Websummit: "Ninguém gosta de ver associados do FC Porto com comportamentos indignos e intimidatórios para com outros associados. Essas declarações também visam a passividade dos anteriores órgãos sociais. Ficaram inertes perante a intimidação que estavam a ver."

Ausência da polícia da AG: "A certo ponto, nessa AG, tem de ser chamada a polícia e essa responsabilidade cabe ao presidente da MAG do FC Porto. Pedi ao meu advogado para chamar a polícia por mais do que uma vez pelos relatos que me iam chegando."

Em quantas Assembleias Gerais marcou presença de 2003? "Terei estado numa AG do FC Porto e mais nenhuma. Num dos anos sabáticos da minha carreira de treinador de futebol. Também fui a atos eleitorais anteriores, se considerarmos uma AG."

Presença dos sócios: "Seria passar um atestado de incompetência aos sócios do FC Porto se não estivessem presentes em massa numa mudança estatutária."

Presença na AG de votação de contas: "Está a tentar estabelecer uma correlação com a AG seguinte. A AG seguinte, de aprovação de contas, foi uma das maiores assembleias ordinárias com o maior número de presenças de sócios do FC Porto."

Foi aconselhado pelo advogado a não marcar presença na AG. "Não estive na AG extraordinária, apenas na fila de acreditação. Não cheguei a entrar. Quando chego ao Dragão sou convidado por associados para juntar-me à fila, dá-se compasso de espera para decisão sobre mudança de local, informação ia circulando e circula informação que há potencial mudança de local. Já dobro a esquina para a entrada do P1 e falo com o meu advogado, provavelmente estaria a ser infringidos o estatutos com mudança de local, recebo informação para o que se estava a passar e advogado acha por bem que não participasse e me retirasse do local. Não cheguei a fazer acreditação. Sobre o que se passou no auditório e Dragão Arena circulava informação."