Francisca Laia

Francisca Laia, que falhou recentemente o apuramento para Paris2024, insurgiu-se hoje contra o facto de a seleção aos Europeus de Szeged, de quinta-feira a domingo, não incluírem qualquer elemento feminino

A canoísta fala em “retrocesso inadmissível” em termos de igualdade de género, prometendo prosseguir a “batalha” pela mesma, algo que entende ser sua “obrigação” enquanto atleta e mulher.

Até ao momento, Portugal tem apurados para Paris2024 os campeões do mundo Fernando Pimenta (K1 1.000 metros), e João Ribeiro e Messias Baptista (K2 500), bem como Teresa Portela (K1 500).

A dupla mantém, ainda assim, o sonho olímpico, mesmo sabendo que “é muito difícil”, pois, em maio de 2024, na repescagem Europeia, há somente uma vaga em disputa.

Francisca Laia dedicou a medalha a “todos os portugueses” que a têm apoiado, assumindo que o pódio “tem um sabor muito especial por motivos muito pessoais”.

Esta é a segunda medalha de Portugal nestes III Jogos Europeus, depois do bronze de Ana Cruz no kata, disciplina do karaté.

Francisca Carvalho, Francisca Laia, Ana Brito e Maria Rei ainda passaram em sexto a meio da prova, que apurava três para a regata das medalhas, contudo, soçobraram na segunda metade da competição.

Francisca Carvalho, Francisca Laia, Ana Brito e Maria Rei vão agora disputar a semifinal.

Canoístas olímpicas não conseguiram a única vaga disponível diretamente para a regata das medalhas.

Esta é a quarta medalha de Portugal nos Mundiais de Copenhaga, o melhor resultado de sempre da representação lusa.

Canoísta natural de Braga, de 35 anos, considera que o contrato rubricado com os ‘leões’ deveria ter terminado após Tóquio2020.