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O Ministério Público pediu hoje a condenação dos arguidos João Pinto, José Veiga, Luís Duque e Rui Meireles pela prática dos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais na contratação do futebolista pelo Sporting, em 2000.

O coletivo de juízes da 6.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa, presidido por Helena Susano, marcou hoje a leitura da decisão para as 09h00 do dia 10 setembro, depois da 11.ª audiência, preenchida com as alegações fiscais.

João Vieira Pinto, José Veiga, Luís Duque e Rui Meireles estão a ser julgados por fraude fiscal e branqueamento de capitais.

Em sessão anterior, Veiga negou que tivesse representado a Goodstone no processo de contratação de João Pinto.

Duque refuta «malabarismos e habilidades» para pagamento a jogadores.

O antigo empresário responsabilizou Rui Meireles pela alegada fraude fiscal na contratação de João Pinto pelo Sporting, em 2000.

«O Sporting sugeriu a Goodstone», afiançou.

A próxima sessão do julgamento está agendada para 18 de junho, na qual será ouvido o administrador leonino Luís Duque.

O processo tem que ver com alegada fraude fiscal no pagamento de prémio de assinatura de contrato de João Pinto, em 2000, no valor de 3,4 milhões de euros, aquando da sua ida para o Sporting.

O processo está relacionado com um alegado esquema de fraude fiscal na transferência de João Vieira Pinto do Benfica para o Sporting.

Luís Duque e Rui Meireles refutam a participação no alegado esquema de fraude fiscal na transferência do futebolista João Pinto para o Sporting e argumentam que prescreveu a prática do crime pelo qual foram acusados, disse hoje uma fonte judicial.