No decorrer desta semana tivemos mais uma jornada europeia para as nossas equipas, as portuguesas.

Na passada quarta-feira, o FC Porto recebeu e venceu o Arsenal (não o de Braga, mas o de Londres). Os 'Gunners' apresentavam-se no Dragão como um ataque terrível, demolidor mas no fim foi um veterano de guerra, primo não muito afastado do 'Krilin' que os meteu no bolso, falamos obviamente de Pepe.

Num jogo com bastantes faltas, o FC Porto lidou melhor com uma arbitragem à portuguesa. O pessoal de Inglaterra não está habituado ao toca e cai, eles que normalmente com Portugal metido ao barulho só caiem bêbados, à 'mocada' com a polícia ou fora das provas de seleções.

A cereja em no topo do bolo estava guardada para o final do jogo, quando Galeno, de fora da área saca um elefante da sua cartola e marca o golo da vitória. O Galeno parecia um daqueles instrutores 'fitness' do Solinca numa aula de zumba com quase 50000 pessoas aos saltos de forma descordenada.

O FC Porto vai agora a Londres tentar mais um 'Brexit', não percam o próximo episódio porque nós também não! Leram a frase anterior com a voz do 'DragonBall' na vossa cabeça, não leram?)

Na Liga Europa passaram dois em três. Não é mau de todo, se fosse num dos meus testes do secundário, estaria todo contente com os meus 66% e iria alegre e feliz para o café beber um fininho.

Começamos pelo mais infeliz, o Sporting de Braga.

Foi o único que venceu e o único que perdeu ao mesmo tempo. Venceu o jogo no Azerbaijão, onde como se sabe, só ganham os que lá vão, mas foi eliminado no último minuto do prolongamento por uma equipa que jogava com 10 desde os 57 minutos.

Basicamente conseguiu o mais difícil, levou quatro em casa destes mancos e foi eliminado depois de vencer fora.

Alguém disse a António Salvador que a melhor defesa é o ataque e o homem só contratou para a frente. A defesa do Sporting de Braga parece uma rede de pesca novinha em folha, com os buracos todos no sítio. Sim caros leitores, uma rede de pesca velha tem menos buracos, é só pensar, vá façam o exercício.

No fim, uma vitória amarga por três bolas a duas, depois de ter estado a vencer por dois a zero e três a um. Olha, paciência, venham os três pontos para o ranking, ao menos isso.

À mesma hora, em Toulouse, o Benfica via-se aflito para passar, mas passou. Num ambiente agreste à equipa portuguesa, o Benfica teve a estrelinha da sorte do seu lado, ou como se diz em português, um chouriço do caraças.

Os franceses foram superiores durante quase toda a partida mas houveram ali, no início da segunda parte 10 minutos críticos. Sabem aqueles 10 minutos em que depois de uns copos a mais não sabem se vão apagar ou se vão aguentar o resta da noite? O Benfica aguentou-se, muito à custa de um Super Turbin que defendeu tudo e mais alguma coisa. No dia de ontem, o Turbin ia a tribunal defender a Rosa Grilo e ela era libertada e ainda levava dinheiro para casa além da herança.

No final um empate sem golos que é como uma refeição sem sal, não tem sabor.

Duas horas depois em Alvalade o Sporting recebia novamente a equipa favorita do Carlos Cruz e empatava a uma bola. Espantados com o empate? Não se espantem, Rúben Amorim além de ter rodado a equipa, encontrou na baliza contrária a encarnação de Turbin no Young Boys, Von Ballmoos. O guarda redes helvético deve ter alguma coisa contra os portugueses. Aposto que na Suíça deverá ter sido mal atendido por algum ou então fez obras em casa e o pechileiro português meteu-lhe a fossa na sala ou algo assim. Aquilo só podia ser preconceito, até com o calcanhar defendeu! É que se procurarem no YouTube por "Grandes golos de calcanhar", vão encontrar imensos, procurem "grandes defesas de calcanhar". Ah pois, era doce não era?

No final Edwards ainda deu uma "mãozinha" aos suíços que empataram de grande penalidade.

No final, tendo em conta a rotação, desperdício e a presença do Esgaio em campo, o resultado acaba por não ser mau de todo.

Na Liga Europa, seguem Sporting e Benfica para a próxima fase enquanto o Sporting de Braga segue para a sala para ligar a SIC e ver pela televisão, em 'mute' claro.

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