O Porto ainda tem uma réstia de esperança para se qualificar para os oitavos da Liga dos Campeões. Mas não depende só dele, precisa de uma ajuda do Atlético de Madrid e de vencer os dois jogos que lhe faltam. O jogo de logo, não será problema, pois depreende-se que vai proporcionar aos nossos campeões a única vitória caseira no grupo G.
Os austríacos vão pagar a factura da perda de pontos que o Nacional infligiu. Os dragões estão a praticar bom futebol e, enquanto têm capacidade física, o seu jogo atacante é constante. Se os finalizadores não falharem como sucedeu frente aos madeirenses, vão conseguir concretizar essa avalanche atacante em vários golos. Julgo que isso acontecerá hoje frente ao Áustria de Viena.
Entretanto, a esperança portista pode cair por terra caso o Zenit vença o Atlético de Madrid e, se assim suceder, adeus oitavos. É o mais certo, dado que Simeone vai prescindir de oito titulares, o que facilitará a vida aos russos.
Este livre arbítrio da gestão das equipas é imoral e penalizante para as equipas que estão em terceiro lugar e lutam desesperadamente pelo segundo. Isto sucede frequentemente nas competições internacionais e até nos grupos de apuramento das selecções. Aliás para dignificar as provas quer a UEFA, quer A FIFA deveriam por lei, exigir que as equipas se apresentassem na máxima força.
Como o jogo a realizar em São Petersburgo se realiza pelas 17 horas, O Porto saberá o desfecho do mesmo antes de entrar no Dragão. Se o Zenit não conseguir ganhar aos espanhóis, o Porto dependerá simplesmente de si próprio e psicologicamente tornar-se-á muito mais forte. Em caso da vitória do Zenit, este confronto com os austríacos continua a ser importante, pois joga-se a participação na Liga Europa.
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