Yuki Tsunoda antecipou a sua chegada aos EUA onde vai participar no Grande Prémio de Las Vegas em Fórmula 1. O japonês chegou mais cedo já que ia gravar um spot promocional, mas estava longe de imaginar que viria a viver um verdadeiro episódio de 'Segurança Aeroportuária', programa da 'National Geographic'.
Ao contrário das outras visitas aos EUA, o japonês foi chamado ao controlo fronteiriço para dar explicações sobre a sua estadia no país. E tudo correu mal, como contou o próprio piloto da VCARB.
"Felizmente deixaram-me passar depois de um par de conversas. Bem, muitas, na verdade... Estive quase a ser mandado de volta para casa! Está tudo bem agora, mas sim, felizmente estou aqui", comentou por dizer.
"Estava lá o meu fisioterapeuta, que normalmente viaja comigo. Mas quando passas o controlo fronteiriço vais sozinho, não é? E, de repente, o funcionário da alfândega coloca-me numa sala e quando me começou a falar virei-me para ele 'pode vir cá a pessoa com quem viajei? Talvez ele possa ajudar a explicar melhor a minha situação e a da Fórmula 1?' Mas eles não permitiam que outra pessoa viesse, nem que ligasse a alguém. Quis ligar à minha equipa também, ou até mesmo à Fórmula 1, para ver se me ajudavam. Mas naquela sala não podia fazer nada. Fiz tudo, tratei de todos os vistos. Foi estranho. Nas últimas três vezes entrei sem qualquer problema, por isso foi um pouco estranho ter sido mandado parar e abordado para ter uma 'verdadeira' conversa", contou.
Tsunoda não encontra explicações para o que se passou, mas talvez o seu vestuário tenha chamado a atenção dos funcionários no controlo de passaportes.
"Talvez o facto de eu estar vestido com o meu pijama e a cor ser um pouco... não sei. Simplesmente pareceu que me estavam a pressionar imenso e eu não conseguia dizer nada. Por outro lado, sentia que se dissesse alguma coisa ainda ficava em maior sarilhos. Felizmente depois tudo se resolveu", disse, aliviado.
Las Vegas recebe este fim de semana a 22.ª e antepenúltima corrida da temporada, numa prova que poderá consagrar Max Verstappen como tetracampeão Mundial. O piloto da Red Bull chega aos EUA com 62 pontos de vantagem (293 contra 331) para o britânico Lando Norris (McLaren), quando já só estão 86 em jogo. Com oito triunfos contra os três de Norris, Verstappen tem vantagem em caso de empate, pelo que lhe basta terminar na frente do adversário direto para conquistar a quarta coroa consecutiva da carreira, aos 27 anos. Ou seja, se terminar a corrida de Las Vegas com 60 pontos de avanço é campeão.
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