
Os especialistas falam na "maior mudança no comércio global do século, que podem resultar numa guerra comercial à escala mundial". As tarifas impostas por Donald Trump estão na ordem do dia e afetam tudo. Até o mundo do desporto. Da Fórmula 1 vem desde já uma chamada de atenção.
A relação entre os Estados Unidos e a F1 tornou-se mais estreita nos últimos tempos, depois de alguns anos de 'desapego'. Na grelha existe já uma equipa norte-americana, a Haas, e a gigante General Motors vai entrar em 2026 com a Cadilla. Além disso, do calendário atual fazem parte três Grandes Prémios corridos em cidades dos EUA: Miami, Austin e Las Vegas.
A fabricante Haas já alertou para as complicações que irá sentir. Em comunicado, aponta para as dificuldades que serão enfrentadas. "Observámos já uma queda drástica na procura das nossas máquinas, tanto por parte dos consumidores nacionais como dos estrangeiros. Como resultado, reduzimos a produção e as horas extraordinárias na fábrica de Oxnard (Califórnia)", lê-se na mensagem, que expressa também preocupação as tarifas nos mercados asiáticos, pedindo isenções para os componentes das suas máquinas e para as matérias-primas que importam.
As medidas de Trump atingem, portanto, uma parte importante dos equipamentos da F1. Embora a Haas defenda para já que a sua vertente de competição na categoria rainha não será afetada afetada. "Continuará a funcionar como sempre e sem alterações no plano de desenvolvimento", garante o comunicado divulgado aos meios de comunicação social.
Porém influenciará inevitavelmente a sua base operacional, numa temporada em que o início de temporada até está a ser positivo para a equipa norte-americana, que arrecadou pontos com Esteban Ocon (5º na China) e com o estreante Bearman (8º na China e 10º no Japão).
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