Depois de a Federação Internacional do Automóvel (FIA) ter anunciado, terça-feira, que as equipas Red Bull e Audi tinham violado o limite de custos da Fórmula 1 em 2021, em virtude de um "incumprimento de procedimentos" que ditaram um "delito menor", equivalente a até 5% acima do limite estabelecido de 145 milhões de dólares para a temporada passada
A confirmação desta notícia surgiu após várias semanas de especulação sobre os gastos excessivos da Red Bull, sempre negada pelo diretor da equipa, Christian Horner, que garantia que os números apresentados pela equipa estavam dento dos limites.
De acordo com os regulamentos, este tipo de violação - delito menor, até 7,25 milhões de dólares acima do estipulado - implica apenas uma sanção económica à equipa, não acarretando qualquer perda de pontos.
A Red Bull, porém, emitiu um comunicado no qual volta a afirmar - mesmo depois do anúncio por parte da FIA - não ter violado o limite de custos e anunciou que vai recorrer desta decisão da FIA, reiterando que suas despesas 'relevantes' estão abaixo do limite.
"Tomámos nota das conclusões da FIA relativas a 'pequenas violações dos regulamentos financeiros para gastos excessivos' com surpresa e deceção. As contas que submetemos relativas a 2021 estavam abaixo do limite de custos, pelo que precisamos de rever cuidadosamente estas conclusões da FIA, pois continuamos a acreditar que os custos relevantes estão abaixo do teto fixado para 2021. Apesar da conjetura e posicionamento de outros, é claro que há procedimentos a seguir sob os regulamentos da FIA que respeitaremos enquanto, ao mesmo tempo que consideraremos todas as opções disponíveis do nosso lado", lê-se no referido comunicado.
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