Leila Pereira é a atual presidente do Palmeiras e vai recandidatar-se para continuar na liderança do emblema brasileiro até 2027. A permanência de Abel Ferreira é um dos seus desejos, sendo que prometeu ao treinador português reforçar a equipa.

"O nosso departamento de scouting faz o trabalho de busca daquilo que o Abel necessita e é isso que vamos continuar a fazer. Para o ano que vem, a mesma coisa. Os pedidos do nosso treinador não são muitos, são três, quatro jogadores no máximo. E vamos continuar com a nossa espinha dorsal", começou por dizer a dirigente, numa entrevista ao Globoesporte.

A presidente abordou ainda o interesse em Gabigol, que admite ter esmorecido após a recusa do avançado do Flamengo. Leila Pereira não admite que o brasileiro use o Palmeiras como "um trampolim2 para o futebol europeu.

"Não fomos atrás dele novamente. O nosso diretor de futebol conversou bastante com o empresário, fizemos propostas e a coisa não andou bem. Eram valores muito fora da nossa realidade. Eu tive a impressão que poderia ser, que já aconteceu outras vezes aqui, que essa negociação com o Palmeiras servisse de leilão para outros clubes e o Palmeiras não se presta a isso. Se o atleta quer vir, resolvemos com rapidez. Eu não gosto de novela para contratar, então terminei o capítulo dessas novelas. Nós gostaríamos, sim, de ter tido a oportunidade de trabalhar com esse jogador, que é um grande jogador. Mas as condições financeiras, o desenrolar das negociações, eu não gostei e pedi para encerrar. Eu senti que aquele era o momento, eu não esperaria mais. O atleta tem que querer vir. Não vai usar o Palmeiras de trampolim para conseguir negociações melhores. Nós temos um limite", concluiu.