Ogier, que não participa no campeonato a tempo inteiro pelo segundo ano consecutivo, concluiu o rali com o tempo de 3:12.02 horas e 18,8 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, o finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris), campeão mundial em título, e 44,6 face ao belga Thierry Neuville (Hyundai i20), que foi terceiro.
“Adoro este rali, foi o que me deu o sonho, e também estou muito feliz pelo [navegador] Vincent [Landais, que venceu pela primeira vez]“, disse Ogier.
O francês isolou-se na lista de vencedores em Monte Carlo, com nove triunfos, superando os oito do compatriota Sébastien Loeb, que este ano não participou.
“Ainda gostamos de viver estes momentos e é por isso que estamos aqui, para somar vitórias como esta. Vencer uma prova tão famosa como Monte Carlo não tem preço”, disse ainda Ogier.
Kalle Rovanperä somou os cinco pontos extra graças à vitória na ‘power stage’, a derradeira especial da prova, apesar de ter sentido “um pequeno problema com os travões”.
“Acho que podemos ficar satisfeitos com este segundo lugar”, frisou o campeão em título.
A Toyota dominou a prova monegasca, com os seus pilotos a vencerem 16 das 18 especiais da corrida, deixando os restantes duas para o belga Thierry Neuville, da Hyundai, para conquistar a 77.ª vitória na história do campeonato.
Já a marca coreana, que estreou um novo diretor, o francês Cyril Abiteboul [ex-patrão da escuderia Renault na Fórmula 1], mostrou estar um furo abaixo da concorrência na luta pelo título mundial.
O britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris) foi o quarto classificado, já a 1.12,4 minutos do vencedor, com o estónio Ott Tänak (Ford Puma) a ser o melhor dos pilotos da Ford, na quinta posição.
Ogier, que não vai participar na próxima ronda, na Suécia, lidera o campeonato, com 26 pontos, mais 23 do que Rovanperä, que terá, assim, de abrir a pista. Neuville é terceiro do Mundial, com 17 pontos.
“Será uma tarefa árdua”, antevê o diretor da Toyota, o finlandês Jari-Matti Latvala.
Entre os construtores, a Toyota lidera, com 51, contra os 27 da Hyundai.
“Dei tudo o que tinha mas degradámos mais os pneus do que os outros. Mesmo correndo mais riscos, não conseguimos igualá-los em termos de velocidade”, lamentou Neuville.
A próxima ronda disputa-se de 09 a 12 de fevereiro, na Suécia.
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