O piloto belga Thierry Neuville (Hyundai i20) destronou hoje o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris) do comando do Rali do Japão, 13.ª e última prova da temporada, e terminou o penúltimo dia de prova com quatro segundos de vantagem sobre o piloto da Toyota.
Neuville, que partiu do segundo lugar para a tirada deste sábado, chegou a ter 5,9 segundos de atraso a meio da jornada, mas com um forte ataque durante o setor da tarde, conseguiu chegar ao primeiro lugar pela primeira vez na prova nipónica, deixando Evans a quatro segundos e o estónio Ott Tänak (Hyundai i20) em terceiro, a 39,9 segundos.
“O dia foi bom, mas desafiante”, sublinhou, no final, o piloto belga, que se queixou de alguns problemas de equilíbrio no seu Hyundai.
Já Elfyn Evans, que procura dar uma vitória caseira à Toyota no primeiro regresso do campeonato ao Japão desde 2010, revelou ter perdido “a confiança na frente” do carro durante a secção da tarde, apesar de não ter feito alterações nas afinações durante a pausa de almoço.
Mas um dos destaques do dia foi a prestação do francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris), que venceu cinco dos seis troços disputados (uma das passagens por uma super-especial de 1,4 quilómetros foi cancelada), e escalou do 10.º lugar com que começou o dia até ao quinto posto.
No entanto, Ogier está já a 2.46,7 minutos da liderança e já não tem aspirações à vitória final.
“Tem sido mais uma espécie de testes, pois já não estamos na luta pela vitória”, admitiu o piloto francês.
O mesmo fez o finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris), já coroado campeão, que baixou ao 11.º lugar depois de ter furado e de ter danificado a única jante suplente.
A partir daí, já com muito tempo perdido, optou por experimentar diferentes afinações, o que nem sempre funcionou, e acabou afundado na classificação, a 6.41,7 minutos da liderança.
No domingo disputam-se as derradeiras cinco especiais, com 69,82 quilómetros cronometrados.
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