O Mundial de MotoGP regressa ao Brasil a partir de 2026, no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiás, foi hoje anunciado, num regresso da modalidade a uma pista em que já se correu, entre 1987 e 1989.

“O regresso do Mundial de Velocidade a Goiás é um marco histórico para nós. [O estado de] Goiânia será, pelos próximos cinco anos, a casa do MotoGP no Brasil”, declarou o governador Ronaldo Caiado.

O responsável máximo pela Dorna, empresa promotora do Campeonato do Mundo de Velocidade em motociclismo, o espanhol Carmelo Ezpeleta, mostrou-se “ansioso pelo regresso ao Brasil”.

“Temos ali uma grande base de fãs e este acordo oferece uma oportunidade fantástica para nos expandirmos num mercado chave para o nosso desporto e os construtores”, sublinhou Ezpeleta.

Alex Barros foi o último brasileiro a vencer em MotoGP, categoria na qual correu entre 1990 e 2007, conquistando sete triunfos, um dos quais no Estoril, no GP de Portugal de 2005.

Também o italo-brasileiro Franco Morbidelli (nascido em Itália, mas filho de mãe brasileira) milita na categoria rainha, onde conquistou três vitórias, em 2020.

O brasileiro Diogo Moreira foi coroado como Estreante do Ano em Moto2 em 2024.

O Mundial regressa ao Brasil após 20 anos de ausência. Ao todo, já se disputaram 13 corridas em solo brasileiro, sendo que as primeiras três, decorreram em Goiânia, entre 1987 e 1989.

Em 1992, passou para Interlagos (São Paulo) e, entre 1995 e 2004 (exceto em 1998), o Autódromo de Jacarepaguá foi o palco da etapa, com a denominação de GP do Rio de Janeiro.

A promoção do evento ficará a cargo da Brazil Motorsport, a mesma empresa responsável pela organização do GP de São Paulo de Fórmula 1.