O piloto português Miguel Oliveira (KTM), acredita que poderá ter uma melhor prestação no Grande Prémio da Austrália de MotoGP, 18.ª e antepenúltimo da temporada, que se disputa domingo.
O piloto natural de Almada, que vai largar da 24.ª e última posição da grelha em virtude de uma penalização de três lugares por rodar demasiado lento durante a primeira sessão de qualificação (Q1) e ter afetado a tentativa de volta rápida do italiano Enea Bastianini (Ducati) e ter praticado os procedimentos de partida quando a sessão ainda decorria, o que foi considerada “pilotagem irresponsável”.
Oliveira até começou por rodar entre os mais rápidos na terceira sessão de treinos livres, que poderia valer a passagem direta à Q2 caso ficasse entre os 10 mais rápidos.
Contudo, quando foi às boxes tentar as últimas afinações, os adversários melhoraram os seus tempos e atiraram com o português do segundo ao 13.º lugar.
Oliveira ainda melhorou o seu registo quando regressou à pista mas terminou apenas em 16.º, o que o obrigou a passar pela Q1.
Na qualificação, o piloto da KTM nunca conseguiu encontrar um cone de ar de outro concorrente.
“Conseguimos melhorar o nosso tempo mas os adversários foram muito mais competitivos”, disse Miguel Oliveira, citado pela assessoria da KTM.
O piloto luso lamentou não ter conseguido “marcar referências na sexta-feira”, fator que lhe custou “muito tempo”.
Para além disso, o momento das saídas para a pista “durante as sessões não foi o ideal” e não conseguiu “apanhar um cone de ar que permitisse baixar o tempo por volta ainda mais”.
“Temos muito trabalho para fazer para amanhã mas, olhando para o ritmo de corrida, acredito que possa fazer melhor”, concluiu o piloto português.
Miguel Oliveira terá de cumprir, ainda, uma long lap penalty na corrida.
O piloto português, que teve na Austrália a pior qualificação da temporada, chega a esta prova no oitavo lugar da classificação, com 131 pontos, a 88 do líder, o francês Fábio Quartararo (Yamaha).
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