A cumprir um dia de descanso depois de sete dias intensos de Dakar, Miguel Barbosa, que é navegado por Pedro Velosa aos comandos da Toyota Hilux T1 Overdrive, fez o balanço da primeira semana de corrida.
"Um balanço difícil. Não tivemos sorte no nosso primeiro dia e isso atirou-nos cá para trás. Infelizmente a política de ordens de partida tanto da direção da corrida como da FIA está a penalizar muito e a estragar o que era o espírito o Dakar", começou por explicar.
"A critica é generalizada já que independentemente do que façamos somos sempre empurrados lá para trás. Tem sido uma luta diária para tentar esgravatar para a frente. A nossa categoria está muito competitiva o que torna tudo ainda mais difícil", acrescentou o piloto do BP Ultimate Vodafone Team.
"Estamos satisfeitos por ter chegado até aqui. O carro foi hoje todo refeito de cima a baixo e nesse aspeto estamos contentes, mas estamos cientes que vai ser muito difícil lutar contra esta situação e, portanto, prevejo mais uma semana difícil. Amanhã temos uma etapa longa cerca de 400 quilómetros onde vamos sair muito tarde - estamos a sair para lá de 100º entre Autos, SSV e Camiões – o que faz com que encontremos a pista muito destruída, a areia mais quente e, portanto, mais mole. Vamos ver o que esta segunda semana nos reserva numa prova em que a parte melhor tem sido as zonas de dunas. O resto tem sido muitos quilómetros para cima e para baixo que não nos têm dado grande prazer", confessou.
A 7ª etapa do Dakar 2022, com 402 km cronometrados, entra em território desconhecido no retomar das hostilidades após o dia de descanso. Esta jornada começa com cerca de 100 km de dunas no que parece uma sucessão interminável de ergs. Após este exercício nas dunas, a condução fica mais fácil, mas o labirinto de pistas vai exigir muito da navegação.
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