A britânica McLaren, que compete com motores do fabricante alemão desde 2021, vai “beneficiar da motorização Mercedes-AMG de 2026 a 2030, tornando-se no primeiro cliente da marca ao abrigo dos novos regulamentos sobre as unidades motrizes a partir de 2026”.

De 2026 em diante, os motores, já híbridos desde 2014, vão ter um aumento da energia elétrica e vão utilizar combustíveis 100% sustentáveis.

A McLaren já fora equipada pela Mercedes, entre 1995 e 2014, antes de a escuderia de Woking, em Inglaterra, se ter aliado à japonesa Honda, entre 2015 e 2017, e à francesa Renault, por três anos, a partir de 2018.

Foi sob a primeira ligação com a Mercedes que a McLaren conquistou o campeonato de construtores, em 1998, e os títulos mundiais de pilotos com o finlandês Mika Häkkinen, em 1998 e 1999, e com o britânico Lewis Hamilton, em 2008.

Daniel Ricciardo foi o último vencedor de uma corrida pela McLaren, ao conquistar o Grande Prémio de Itália, em 12 de setembro de 2021, em Monza – onde o seu então companheiro de equipa Lando Norris foi segundo –, pondo fim a quase nove anos sem triunfos, desde 25 de novembro de 2012, quando Jenson Button foi o primeiro no Grande Prémio do Brasil.

Além da McLaren, e da sua própria equipa, a Mercedes fornece motores a Williams e Aston Martin, que já se comprometeu com a Honda a partir de 2026, data em que Ford e Audi se vão juntar à grelha de partida, a primeira equipada pela Red Bull e a segunda com Sauber (atual Alfa Romeo).