O piloto natural de Coimbra, que partiu do terceiro lugar da grelha, cortou a meta a 4,190 segundos do vencedor, o outro Acura, conduzido pelo sueco Tom Blomqvist, enquanto o francês Sébastien Bourdais (Cadillac) cortou a meta na terceira posição, a 9,630 segundos do vencedor.
“Foi uma corrida com muitos altos e baixos. A meio tivemos um problema com o óleo do carro. Perdemos três voltas para o reabastecer. Não conseguimos recuperar como queríamos. Só na fase final voltámos para a volta do líder. Depois tivemos problemas com a traseira do carro”, explicou o piloto português, no final.
Albuquerque fez equipa com o norte-americano Ricky Taylor, o suíço Louis Deletraz e o australiano Brendon Hartley e chegou a passar pelo comando da prova, antes dos problemas mecânicos sofridos.
Assim, repetiu o segundo lugar, em que já tinha terminado em 2022.
“Estou triste por não ter conseguido a vitória. Já o ano passado ficámos em segundo e voltamos a repetir o resultado. Faltou muito pouco, é frustrante depois de um esforço desmedido. Merecíamos mais, mas foi uma prova com muitos altos e baixos. Por outro lado estou contente com o que fiz em pista porque dei tudo o que tinha. A pouco mais de duas horas do final estávamos na quarta posição e conseguir recuperar duas posições e ficar a poucos segundos do primeiro deu-me um sentimento de dever cumprido. Mais que isto era impossível”, frisou ainda o conimbricense, após a estreia da nova categoria, a GTP.
João Barbosa (Ligier), outro português em prova, terminou na segunda posição da categoria LMP3, sendo 29.º da geral.
Guilherme Oliveira (Ligier), que chegou a liderar a categoria LMP3, foi forçado a abandonar devido a um problema no escape do seu carro, que provocou mesmo um princípio de incêndio na traseira.
“Simplesmente, o escape cedeu e nada havia a fazer. Tentámos de tudo para ajudar a equipa a colmatar a falta de experiência a este nível, mas as corridas de resistência são mesmo assim. Sempre que tive o carro em condições normais, discutimos os primeiros lugares da categoria e mostrámos maturidade na gestão de circunstâncias muito difíceis. Saio de Daytona com o sentimento de dever cumprido e com uma enorme vontade de regressar”, comentou, citado pela sua assessoria de imprensa.
A próxima corrida acontece a 17 e 18 de março com as 12 Horas de Sebring.
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