O piloto luso, que fez equipa com o mexicano Roberto González e com o britânico Anthony Davidson, terminou as 8 Horas do Bahrain na segunda posição da categoria, quinto da geral, resultado que valeu o terceiro posto final do campeonato.

A prova foi ganha pelo Toyota de Sébastien Buemi, Kazuki Nakajima e Brendon Hartley. Contudo, o segundo lugar bastou para Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria Lopez conquistarem o título, o primeiro dos hipercarros.

Já António Félix da Costa mostrou-se “contente e orgulhoso de todo o trabalho da equipa JOTA” e dos seus colegas de equipa.

“Lutámos até à última volta desta corrida e, apesar de não termos conseguido o título, sinto que saímos com a cabeça levantada. Todos demos o nosso melhor na corrida de hoje, que foi um pouco parecida à semana passada e nos momentos finais sabia que tinha de atacar para chegar ao segundo lugar”, explicou o piloto português, que espera voltar a lutar pelo título em 2022.

Em LMP2, o vencedor das 8 horas do Bahrain foi o carro da equipa WRT, conduzido por Ferdinand Habsburg, Robin Frijns e Charles Milesi que, com esta vitória, conquistaram também o título Mundial na categoria.

Filipe Albuquerque, com Phil Hanson e Fábio Scherer, terminou na quarta posição da corrida na classe LMP2, sendo o quinto do campeonato.

“Apesar de ter sido um fim de semana melhor do que o anterior, o resultado acaba por ser o mesmo na corrida e o que queríamos era ganhar. Mas não tínhamos andamento para os mais rápidos. Ficámos a apenas quatro segundos dos pilotos da frente e a determinada altura ainda estivemos a lutar pelo segundo lugar. Mas, infelizmente, não deu. Melhorámos o carro, mas não o suficiente e isso reflete-se no resultado", disse o piloto português, campeão em 2020.

No campeonato de pilotos, Lopez, Kobayashi e Conway terminaram com 173 pontos, mais cinco do que os companheiros de equipa.

Em LMP2, Félix da Costa somou 123, ficando no terceiro lugar, enquanto Albuquerque foi quinto, com 84.